Você tem a impressão de que sua produtividade caiu? Acha que já rendeu mais ou que poderia dar mais resultados, mas não sabe como? Às vezes a gente cai em armadilhas que nós mesmos criamos, mas existem formas de sair delas.
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Encontramos uma matéria muito interessante na revista exame com dicas sobre como você pode melhorar sua produtividade e resolvemos compartilhar com você.
7 hábitos que estão matando a sua produtividade
Quebrar um hábito não costuma ser uma tarefa fácil, mesmo quando ele claramente prejudica a sua produtividade e o seu bem-estar. Em artigo para o LinkedIn Pulse, o psicólogo Travis Bradberry defende que o que falta, em muitos casos, é simplesmente auto-controle. Segundo o especialista em inteligência emocional, conseguir dominar as próprias atitudes é essencial para o sucesso – e não apenas para render mais no trabalho. Uma pesquisa conduzida por estudiosos norte-americanos mostra que pessoas com bom auto-controle são mais felizes do que aquelas que cedem aos próprios impulsos. A tendência se confirma tanto a curto quanto longo prazo. No Pulse, Bradberry listou as atitudes que considera mais nocivas para a produtividade.
1. Navegar na internet compulsivamente
(Thinkstock/Wavebreakmedia Ltd)
Você sente uma espécie de “coceira” para checar o celular, assistir a um vídeo divertido ou ler um pequeno texto no Facebook durante o expediente? O hábito é muito comum, mas é menos inofensivo do que parece. Após uma quebra de atenção, levamos cerca de 23 minutos para voltar à nossa tarefa original, segundo Gloria Mark, especialista em distração digital ouvida pelo Wall Street Journal. Todo profissional pode – e deve – fazer pequenas pausas no trabalho para ser produtivo, mas elas precisam ser programadas. Segundo Bradberry, o cérebro precisa de 15 minutos ininterruptos de concentração para entrar em estado de flow, isto é, atingir o ápice do seu desempenho. Quebras constantes de atenção impedirão que você chegue a esse estado mental de hiperprodutividade.
2. Responder e-mails assim que eles chegam
Muitos especialistas em administração do tempo recomendam estabelecer horários determinados para checar a sua caixa de e-mails. Afinal, ler mensagens assim que elas chegam significa interromper constantemente a sua linha de pensamento. Uma dica é configurar alertas para os remetentes mais importantes, cujos recados serão os únicos a serem lidos imediatamente. Os demais e-mails podem ser checados nos horários pré-definidos para essa tarefa ou sempre que você chegar ao final de uma atividade.
3. Buscar energia nos alimentos errados
O nível de glicose no seu sangue funciona como um pedal acelerador do seu cérebro: quando está baixo, você se sente cansado, lento e dispersivo; quando está alto, você consegue trabalhar a todo o vapor. A quantidade ideal da substância para otimizar o seu desempenho é 25 gramas. O detalhe é que os efeitos da glicose para a sua produtividade podem variar muito de acordo com a fonte alimentar. Doces com açúcar refinado e refrigerantes, por exemplo, geram um salto de energia que dura apenas 20 minutos. Já aveia, arroz integral e outros alimentos com carboidratos complexos têm efeitos mais duradouros e, por isso, merecem ser priorizados.
4. Apertar o botão “soneca” do despertador
Ceder à tentação de ganhar mais alguns minutos de sono pela manhã pode parecer um “presente” que você dá a si mesmo. Mas esse hábito pode ter efeitos surpreendentemente negativos para o seu bem-estar durante o dia. Bradberry explica: o cérebro normalmente prepara o corpo para estar alerta na hora em que você costuma despertar. É por isso que muitas vezes acordamos um pouco antes do som do alarme. Quando você usa o botão “soneca” e volta a dormir, você perde esse “empurrãozinho” da natureza para acordar. Para ter manhãs mais produtivas, é melhor respeitar o primeiro alarme do relógio.
5. Aceitar todos os convites de reunião
6. Trabalhar em modo “multitasking”
Enquanto os especialistas ainda debatem se o multitasking é possível ou impossível neurologicamente, o fato é que fazer malabarismo com várias tarefas empobrece o seu desempenho, diz Bradberry. Isso porque pessoas bombardeadas por estímulos têm dificuldades de memorização e não conseguem prestar atenção suficiente no que estão fazendo. É mais produtivo e menos estressante começar uma atividade só depois de ter concluído a anterior.